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As informações foram inseridas neste site no dia: 01/08/2019 

 

Colesterol alto: uso de remédio não impede a manutenção de uma boa prática esportiva
Dia Nacional de Combate ao Colesterol se aproxima e especialista explica que tratamento com estatinas faz a diferença na evolução das doenças cardiovasculares provocadas pela elevação desse tipo de gordura no sangue

Foto: iStock Getty Images

O dia 8 de agosto é o Dia Nacional de Combate ao Colesterol e teremos várias matérias sobre essa gordura. O colesterol é necessário, mas se estiver com seus níveis elevados no sangue poderá causar graves complicações cardiovasculares. Vamos comentar sobre o tratamento em relação a colesterol alto indicado pela medicina mundial, mesmo sabendo que um número razoável de pessoas ainda não acredita que isso seja necessário.

Até alguns anos atrás, ainda existiam fortes recomendações para mudanças severas na alimentação das pessoas em relação ao consumo de gorduras saturadas; ou seja, aquelas gorduras visíveis nos alimentos e as frituras em geral.

Estudos mais detalhados e técnicas de dosagens mais refinadas concluíram que a alimentação de gorduras trouxe para a população em geral pequenos aumentos dos níveis de colesterol e isto ocorria mais nos indivíduos mais sensíveis, na verdade uma pequena porcentagem da população geral. Para os demais, representava pouco mais de 20% no aumento dos níveis do colesterol LDL conhecido como colesterol ruim. Diferente, por exemplo, de um diabético, que se comer alimentos açucarados, pode ter instantaneamente uma elevação explosiva da glicemia.

O consumo de uma feijoada por alguém que está com colesterol elevado pouca diferença trará, e depende de quantas feijoadas seguidas irá consumir. Portanto nada de terrorismo que proíbe isto e aquilo para a maioria das pessoas que têm colesterol elevado. Consumir alimentos saudáveis como rotina é muito útil e recomendável, e deve ser o padrão a ser seguido, mas o combate ao colesterol exige mais.


O tratamento deve seguir o protocolo mundial. Ou seja, para cada faixa de idade e com perfil individualizado procuramos as chamadas metas internacionais dos níveis do colesterol LDL. O fato de a alta de colesterol estar associada à diabete, à hipertensão arterial e à obesidade deve ser analisado ao se orientar o uso ou não das conhecidas estatinas, medicamentos que realmente fazem a diferença na evolução das doenças cardiovasculares provocadas pelo colesterol elevado no sangue. Várias pesquisas provaram que idosos com mais de 75 anos se beneficiaram com diminuição em quase 20% nos eventos médicos ao tomar as estatinas regularmente. Com elas, mantinham seus níveis de LDL entre 70 mg/dl e 100 mg/dl, fato que antes não era muito perseguido, já que a doença crônica aterosclerose, caracterizada pela formação de placas de gordura nas artérias, tinha prognóstico de vida curta.

Com os tratamentos com essas medicações, mais rígidos e muito usados, vêm ocorrendo um visível prolongamento da vida com mais qualidade, que na verdade é o objetivo maior da medicina.

Os possíveis efeitos colaterais desses medicamentos, de dores musculares e diminuição da performance, não foram comprovados recentemente por uma grande pesquisa. Nela, foi demonstrado que os usuários de estatinas que tiveram dores musculares toleradas não apresentaram perda de desempenho aeróbico em relação aos que não usavam as estatinas. Como cada caso é um caso , se houver algum efeito colateral converse com seu médico, que vai achar o que fazer sem prejudicar o controle do colesterol. Podemos adiantar que se está estudando a coenzima Q10 para as dores musculares, com bons resultados.
Com informações Eu Atleta

 

 

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