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As informações
foram inseridas neste site no dia: 18/11/2019
 
Joelcy Jose Sá Lanzarini

Economista, especialista em finanças, mestre em
desenvolvimento socioeconômico. Professor universitário nas
áreas de finanças empresariais, mercado de capitais,
elaboração e análise de projetos, matemática financeira,
análise de investimentos, estrutura e análise de balanços,
mercados agroindustriais e gestão de pequenas empresas.
Vasta experiência na área de Mercado de Capitais onde atuo
como professor, investidor e estudioso da área, sendo que os
trabalhos de conclusão de curso da graduação e da
pós-graduação foram nesta área. Experiência em gestão
administrativo-financeira em cooperativa de pequeno porte e
consultor em empresas de pequeno porte.
Curso de aperfeiçoamento profissional em Cálculos Periciais,
registrado junto ao CNPEF.
OS DESAFIOS PARA MANTER A EMPRESA COMPETITIVA
Manter uma empresa funcionando e competitiva
é uma tarefa cada vez mais difícil, haja visto que a
velocidade das transformações é cada vez maior. Empresas que
hoje são líderes de setores necessitam acelerar o seu
processo de inovação e renovação, sob pena de sucumbir. Mas
o que vem causando todo este frisson no mercado? Pode-se
dizer que a culpa é da disrupção, que nada mais é que o
surgimento de produtos ou serviços que surgem, criando um
novo mercado e que acaba por desestabilizar os concorrentes
já estabelecidos naquele segmento de mercado. Geralmente
estes produtos ou serviços são mais baratos e de mais fácil
manuseio do que os que já existem no mercado e que trazem
consigo uma característica que é a facilidade de utilização
dos mesmos. O termo “disrupção” foi criado por um professor
de Harvard, Clayton Christensen. Segundo o professor, o
capitalismo funciona em ciclos e a cada nova revolução
destrói a revolução anterior e toma seu mercado. Segundo o
“papa” da inovação, Michael Mc Queen, Segundo Mc Queen,
um grande drama de empresários e executivos
atualmente é evitar que suas empresas sejam ultrapassadas
por concorrentes melhores, ou mais rápidos, ou simplesmente
mais baratos. É possível se preparar para isso? O que as
companhias de sucesso devem fazer para se manter no topo?
Para que as empresas se mantenham competitivas precisam
agregar a sua filosofia empresarial três princípios, os
quais dominarão o futuro. O primeiro princípio é
Pensar em “revolução” e não em “evolução”.
A maioria das empresas pensa em evoluir seus
produtos e acabam gastando muito e perdendo tempo pensando
assim, ao invés de testar novas ideias.
Segundo McQueen, “evoluir é importante, mas
sempre há um momento na história em que é preciso trazer
revolução. Estamos nesse momento”. O segundo princípio é
Ter foco em solucionar o “atrito”.
“Tudo aquilo que dificulta a vida das pessoas,
que frustra e irrita os consumidores em geral, no momento em
que eles pensam em fazer negócios com a sua empresa, é um ‘atrito’”.
A empresa que tiver a capacidade de resolução destes atritos
é a que se manterá na liderança deste mercado. As que não se
preocuparem em resolve-los, serão suplantadas por processos
disruptivos. O terceiro princípio é “Ser
paranoico de maneira saudável”.
Para continuarem na liderança, defende
McQueen, as empresas precisam pensar sempre no que coloca
seus negócios em risco. “Nenhuma empresa de sucesso pode
resistir à disrupção”, diz McQueen. Para adotar essa postura
paranoica, o consultor afirma que são necessários dois
componentes: “fome” e humildade. A “fome” nos negócios
ajudará o empreendedor a procurar por mais e querer fazer
sempre melhor. Já a humildade ajudará a empresa a reconhecer
que não sabe de tudo e entender que sempre poderá encontrar
novas maneiras de crescer sua companhia.
BITCOIN - O que é?
O Bitcoin surgiu em 2008 como uma resposta à
crise financeira, com a ideia de substituir o dinheiro
físico que usamos e, principalmente, tirar a necessidade de
intermediação dos bancos nas operações financeiras. A
criptomoeda apareceu pela primeira vez em um artigo
publicado por Satoshi Nakamoto. O texto descrevia como
funcionava esta moeda digital e criava o sistema que
posteriormente passou a ser chamado de “blockchain”, que é
como um livro-razão que registra todas as operações. Seu uso
foi pensado para ser exatamente uma moeda digital, usada
para realizar compras e fazer transações de forma segura,
anônima e com rapidez.. O Bitcoin usa um código complexo,
que não pode ser alterado, e todas as transações são
protegidas por criptografia. Cada transação é validada por
um grupo de pessoas, chamadas de mineradores, por meio de
computadores, que gravam estas operações na blockchain,
garantindo a segurança de todo o sistema. É também por meio
do processo de mineração que se criam novos bitcoins.
Conforme os mineradores validam as operações, eles vão
completando cada “bloco” do sistema (por isso o nome
blockchain). No artigo de Nakamoto, foi estipulado que
haverá no máximo 21 milhões de bitcoins em circulação. As
criptomoedas vem sendo aceitas a cada dia mais em vários
mercados e vários países do mundo. Inclusive o Facebook está
pensando em criar a sua própria criptomoeda.
Comprar ou alugar um imóvel. Qual a melhor
alternativa?
Este é um dilema recorrente na vida dos
brasileiros. Certamente que já vimos e ouvimos defensores
das duas possibilidades. Mas o que levar em consideração na
hora de tomar esta importante decisão? Bem, aos defensores
da compra do imóvel, considere o valor total do mesmo. Se
você tem o dinheiro em mãos considere quanto você ganharia
investindo seu dinheiro no mercado financeiro. Se o valor
dos juros for maior que o valor de um aluguel, talvez você
precise analisar com mais calma esta aquisição. Se por outro
lado você irá tomar financiamento junto a um banco para
comprar este imóvel, verifique qual o CET – custo efetivo
total do financiamento, que é o somatório dos juros, seguros
e taxas cobradas pelo banco. Hoje você encontra no mercado
duas possibilidades de financiamento. A primeira é composta
por uma taxa fixa e mais a TR – Taxa Referencial. A segunda
é corrigida pelo IPCA, o qual replica a inflação do período.
Em momentos de inflação baixa a segunda opção tende a ser
mais vantajosa para o tomador do crédito. Porém, é preciso
lembrar que já tivemos a inflação na casa de mais de 10% ao
ano em período recente. Caso isso aconteça, o valor da
prestação pode se tornar impagável. Tome cuidado para que o
valor da prestação seja menor que 30% da sua renda. Em
outros tempos, quando a Taxa SELIC estava na faixa de 10% ao
ano ou mais, o valor dos juros cobria o custo de locação do
imóvel desejado e ainda sobrava uma parte significativa para
ser guardado. Então, naquele momento valia a pena alugar.
Hoje com a SELIC em 5% ao ano, talvez não seja vantajoso
alugar. Outro ponto importante é a questão da valorização do
imóvel. O preço dos imóveis tem um ciclo que gira entre 10 e
15 anos. Dentro deste período tem momentos que o preço está
no mínimo e em outros momentos está no máximo. É salutar que
você procure a orientação de um especialista, que poderá
ajudá-lo a entender o momento dos preços para que você faça
um bom negócio.
Queda da Taxa SELIC estimula a portabilidade
do financiamento
Para o cidadão que financiou sua casa junto a
rede bancária, o momento atual é de buscar as ofertas que
outros bancos estejam fazendo para que ocorra a
“portabilidade do financiamento”. O que é a portabilidade? É
quando o mutuário troca a dívida para outro agente
financeiro que ofereça menor taxa de juros e menor CET –
Custo Efetivo total, que é o somatório da taxa de juros,
tarifas, seguros e taxa de administração da conta. Com a
queda da taxa Selic, hoje é possível encontrar ofertas de
bancos com taxas de 1 a 1,5% ao ano menor que a taxa que
atualmente se paga. Mas que efeito isso tem no valor da
prestação para o mutuário? Segundo o presidente
do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP),
Basílio Jafet, uma redução de 1 ponto percentual na taxa
total do empréstimo imobiliário pode resultar em uma
economia de até 15% no valor das mensalidades. Por exemplo:
um mutuário que paga uma prestação do valor de R$ 1.500
mensais, pode ter uma redução de até R$ 200 no valor da
prestação. Porém, o cliente está sujeito aos custos de
avaliação do imóvel e do registro no cartório depois da
portabilidade, pois é necessário baixar o gravame anterior e
fazer novo gravame na matrícula do imóvel. Segundo
informações apuradas em cartório de registros de imóveis,
estas mudanças gerarão um custo em torno de três mil reais
para o mutuário. Porém, antes de pedir a portabilidade,
busque assessoria de profissionais que possam auxiliá-lo na
tomada de decisão.
Indicação de investimentos
Onde investir atualmente o nosso rico
dinheiro atualmente? Em momentos de taxas de juros negativas
em diversos países da Europa, no Japão e nos Estados Unidos,
nós também por aqui vemos a rentabilidade mensal de nossas
aplicações financeiras ficarem menor a cada período. Para o
investidor conservador, que preza pela segurança da
rentabilidade, a ideia é permanecer em ativos de renda fixa,
que mesmo pagando pouco, tem a garantia da renda mensal.
Para os investidores que aceitam correr maiores riscos, é
possível investir em ETF’s – Exchange Traded Funds – que são
índices de ações criados para apurar o rendimento do índice
em relação ao desempenho individual das ações. Na Bovespa é
possível encontrar diversos ETF’s. O mais famoso é o BOVA11,
que replica o desempenho do Índice Bovespa, além de outros.
Já é possível para o investidor brasileiro qualificado
investir um ETF’s de ações norte americanas. O IVVB11 é um
ETF criado pela Black Rock, a maior gestora de ativos do
mundo, que visa replicar o desempenho do índice S & P 500,
ou seja das 500 maiores empresas norte americanas negociadas
nas bolsas Nasdaq e Dow Jhones daquele país.
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